Artigo D. Internacional
Por uma provável retaliação política e não por questões jurídicas, será que a Itália concederá ao Brasil a extradição de Pizzolato?
Diante deste contexto, que está presente na mídia e sendo muito discutido pelo STF e por juristas internacionais; o presente trabalho, tem como objetivo geral pesquisar a fundo, sobre a passível extradição de Pizzolato e se o caso de Cesare Battisti influenciará na decisão da Itália.
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, foi condenado no dia 15 de novembro de 2013, por participar no chamado esquema do ‘mensalão’, sua pena foi privativa de liberdade, sendo de 12 anos e sete meses de prisão por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão — esquema de compra de apoio político no Congresso durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o delegado Marcelo Nogueira da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Pizzolato fugiu no dia 16 (sábado) para a Itália, pois tem dupla cidadania, embora isso não impediria sua eventual prisão e envio ao Brasil. Para o advogado Alexandro Maria Tirelli, especializado em casos de extradição envolvendo a Itália, Pizzolato escolheu ir para a Itália porque sabia muito bem que, do ponto de vista de relação internacional, Itália e Brasil atravessam uma fase complicada no campo da cooperação jurisdicional."
Antes de aprofundar o assunto vale ressaltar a íntegra da carta que Henrique Pizzolato escreveu ao seu advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato.
“Minha vida foi moldada pelo principio da solidariedade que aprendi muito jovem quando convivi com os franciscanos e essa base sólida sempre norteou meus caminhos.
Nos últimos anos minha vida foi devassada e não existe nenhuma contradição em tudo que declarei quer seja em juízo ou nos eventos públicos que estão