Artigo Sobre Resistencia
RESUMO
Este artigo tem por objetivo percorrer os caminhos literários da Psicologia, observando o curso da resistência num enfoque gestáltico, a importância do diálogo na psicoterapia e a atitude terapêutica como ferramenta que proporciona segurança ao cliente para estar se desvelando no processo terapêutico. Para tanto, o presente trabalho teve como recurso metodológico o acervo da biblioteca da UNAMA. E conclui com importância que o terapeuta deve ter consciência que seu papel é mobilizar o cliente para possibilidades de ajustamento de suas resistências, de forma que a mesma interfira o mínimo possível no seu cotidiano.
PALAVRAS-CHAVES: Resistência. Diálogo. Atitude Terapêutica. Gestalt-terapia.
1- INTRODUÇÃO:
O processo de resistência é caracterizado por um movimento contrário de uma pessoa em relação ao que ela gostaria de fazer, ser ou realizar. Ou seja, é um movimento dialético que ocorre dentro da pessoa, onde forças ambivalentes travam uma batalha. Dessa forma, a resistência pode ser revelada como um processo pelo qual o cliente encontra-se dividido em dois. Pois tenta ouvir dois lados polares, com energias diferentes e que interagem dentro dele mesmo.
Ao manifestar-se uma resistência, o único curso de ação aberto ao terapeuta é aceitar a pessoa como ela é, acentuando aquilo que existe (ou seja, aquilo que o cliente apresente no aqui-agora), de tal forma que se torne uma parte energizada de seu caráter, e não um peso despersonalizado (POLSTER&POLSTER, 1982).
Diante desse tema, o presente estudo tem por finalidade perceber a trajetória do processo de resistência no setting terapêutico, assim como a importância do diálogo no processo e a atitude terapêutica no Encontro com um cliente que manifeste a resistência.
2- METODOLOGIA:
O estudo em questão é um artigo proveniente da revisão literária da Psicologia, onde se utilizou, para a coleta de dados, a biblioteca da UNAMA, mas especificamente em acervos que datam do ano de