Artigo sobre Fornos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
BIOENERGIA E APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS FLORESTAIS

ANÁLISE TÉRMICA E DO RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO EM FORNOS DE PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Autores: Rogério L. M. Oliveira; Bruno H. O. Mulina; Edson A. Júnior; José S. Pessoa; Solidônio R. Carvalho.
Revista: VI Congresso Nacional de Engenharia Mecânica – Campina Grande - PB - BR.
Publicação: 18 a 21 de agosto de 2010.

Discentes: Marcelo Lara Rodrigues Ricardo Heinen Borges
Docente: Aylson Costa Oliveira

Cuiabá - MT
2014
Os fornos analisados (modelo RAC 220) são construídos de tijolos de alvenaria e retangular. Possuem, em suas extremidades, portas de aço revestidas com materiais refratários, objetivando a redução das perdas de calor. Possuem quatro câmaras de combustão, que são interligadas a quatro entradas de ar. Além de dois canais de fumaça.
Foram instalados 22 sensores de temperatura. Os dados de temperatura são enviados para um computador, construindo um perfil de temperatura.
Foram utilizadas toras de madeira com 3 metros de comprimento e com diâmetro variando entre de 5 centímetros a 20 centímetros. E posicionadas de forma horizontal, apoiadas sobre “travesseiros madeira". O volume médio de madeiras colocadas no interior dos fornos é de aproximadamente 125 m³,
Foram coletados amostras de carvão vegetal conforme a NBR 6923 e foram realizadas as análises imediatas conforme a NBR 8112.
Entre os três primeiros ciclos foram adotadas toras de madeira classificadas como finas e os três últimos ciclos de carbonização foram utilizadas toras classificadas como grossa, houve uma diferença média de 2 dias no tempo total de produção
O percentual de cinzas no carvão produzido por cada ciclo está em conformidade, sendo inferiores a 2%. Já os teores de materiais voláteis estão fora da faixa esperada que varia de 23 a 25%.
O percentual de carbono fixo em todos os