Carvoarias no Brasil
São Gonçalo
2013
Sumário
Sumário 2 2
Introdução 3
Escravidão – Lucro se sobrepõe aos Direitos Humanos 4
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 7
Da floresta ao carvão 8
Panorama da devastação da floresta na Amazônia Oriental 9
Como as montadoras de veículos dos EUA contribuem para a devastação da Amazônia 10
Reflorestamento é a solução? Por que devemos analisar essa alternativa com cautela 10
Conclusão 12
Bibliografia 13
Introdução
Uma das regiões mais desmatadas e violentas da Amazônia, Carajás – que engloba partes do Pará, do Maranhão e do Tocantins –, teve um crescimento explosivo nas últimas décadas, desde que o governo decidiu, nos anos 80, transformar a região em pólo de produção de ferro.
Daquela época em diante, as áreas desmatadas aumentaram significativamente, e a produção de ferro gusa – matéria-prima do aço – também, puxada por uma demanda do mercado externo, pois cerca de 80% de todo o ferro gusa ligado à devastação da região é exportado para os Estados Unidos para ser usado como componente primário na fabricação de aço ou ferro fundido. Os investimentos do governo atraíram mais de 40 altos-fornos para a região, operadas por 18 empresas guseiras, gerando carvoarias por todos os lados. Os recursos para evitar os impactos sociais e ambientais, no entanto, não chegaram.
Desde então, a indústria do ferro gusa e seus fornecedores de carvão vêm causando grandes impactos negativos. Além de alimentar o desmatamento as carvoarias têm uma notória tradição de uso de trabalho análogo ao escravo.
E o governo segue fechando os olhos para tudo.
Escravidão – Lucro se sobrepõe aos Direitos Humanos
Condições de trabalho que beiram a escravidão são frequentes nas