Artigo sobre existencialismo e fenomenologia
Dois paradigmas diferentes, um se funde em uma rica e completa filosofia, outro, um pensamento metodológico a respeito da consciência humana.
O Existencialismo surgiu na época contemporânea, difundindo-se como um pensamento mais aprofundado a respeito do homem, tomando como base a existência desse ser para sua análise. Uma filosofia pura e livre de essencialismos da concepção tradicional da sociedade, sendo esta laica ou religiosa.
Para os existencialistas, a existência teria prioridade sobre a essência humana, sendo que independente de qualquer predefinição estabelecida sobre seu ser, o homem existe. Para o existencialismo, a vida seria uma constante aquisição gradual de conhecimento sobre a existência do ser, assim, que o homem ao ser criado não tenha um propósito determinado, mas que construa um em sua caminhada existencial.
A Fenomenologia é a meditação sobre o conhecimento, acreditando que aquilo que é dado à consciência é o fenômeno, o objeto de conhecimento imediato. A fenomenologia para Husserl só pode ser intendida quando intencional, ou seja, não está fechada em si mesma, seria um método de percepção do mundo e seus objetos. Sendo, portanto uma filosofia daquilo que se mostra por si mesmo, toda intuição primordial será fonte legítima de conhecimento, anterior a toda crença e juízo desprezando todo e qualquer pressuposto que parte do senso comum, mundo natural, proposição científica ou experiência psicológica. Esta é uma ciência subjetiva que estuda o fenômeno, sendo tudo aquilo que se revela, separa o sujeito do objeto para que o sujeito passe a estudar o objeto como fenômeno e alcance a intuição das essências, também partindo do princípio da redução fenomenológica.
O que trazem em comum?
Originou-se então uma corrente filosófica influenciada pela fenomenologia e o existencialismo, reunindo as sínteses dos pensamentos desses filósofos criando postulados importantes como, o ser humano intitulado como indivíduo e não