etapa 1 e 2 da atps de teorias humanistas
Fenomenologia e existencialismo: Articulando nexos, costurando sentidos Para construir-se uma compreensão dos conceitos de Fenomenologia e Existencialismo é necessária uma investigação sobre o surgimento desses movimentos, e através dessas informações, é possível perceber como esses pensamentos que mesmo atravessando épocas contribuíram e ainda contribuem no campo da Psicologia. A Fenomenologia surgiu a partir do pensamento de Edmund Husserl (1859-1938) de fundamentar o conhecimento de uma forma mais rigorosa, ou seja, criar um método e uma atitude intelectual filosófica. Os pensadores da época procuravam conhecer seus objetos de estudo a partir de uma nova atitude, a “atitude fenomenológica”, assim, surge o movimento fenomenológico. O princípio fundamental da prática fenomenológica está na compreensão do seu objeto como uma ontologia (parte da filosofia que trata a natureza do ser), “o que é manifesto, não pode ser negado”. Já o Existencialismo, surge para designar aspectos sociais da vida francesa, na qual alguns intelectuais estavam entrelaçados, sendo um deles Jean-Paul Sartre (1905-1980). Existia uma individualização das concepções filosóficas desses pensadores e o que passa a uni-los é a concepção de uma filosofia, ou seja, a análise da existência. A Fenomenologia começa a ganhar espaço na década de 1910, e o Existencialismo nas décadas de 30 e 40, durante as duas grandes guerras mundiais. Husserl precursor da fenomenologia buscava através da matemática e da filosofia as respostas para as suas perguntas. Procurava encontrar uma fundamentação da Filosofia capaz de sustentar todas as outras ciências. Sua busca era pela exatidão, isso se faz presente em sua obra “Ciência Eidética”. Para Husserl é por meio da experiência que se atinge o concreto e o mundo da consciência, tornando-os acessíveis através dos atos intencionais da consciência e seus modos de relação com o mundo. Nas Investigações Lógicas de 1900, seu primeiro movimento, faz