Fenomenologia
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos
Phenomenology and Existentialism: sewing senses, articulating connections Ariane P. Ewald
Professor Adjunto. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/UERJ
Rio de Janeiro, Brasil
Resumo
O presente texto procura expor historicamente o surgimento do movimento fenomenológico e do existencialismo, explorando alguns dos seus principais expoentes e algumas noções fundamentais. Procura também discutir a dificuldade em definir um termo que dê conta da variedade de concepções criadas a partir de cada autor, tanto na fenomenologia quanto no existencialismo.
Palavras-chave: Fenomenologia; existencialismo; história da psicologia filosófica
Abstract
This text reviews the emergence of phenomenology and existentialism under the light of history and explores a few of their most remarkable notions and representatives. It also goes into the difficulty defining a term which can account for the variety of conceptions created by each and every writer, whether in phenomenology or in existentialism.
Keywords: Phenomenology; existentialism; history of philosophical psychology
O surgimento momentos do
Movimento
Fenomenológico:
os
primeiros
‘Fenomenologia’ – designa uma ciência, uma conexão de disciplinas científicas; mas, ao mesmo tempo e acima de tudo, ‘fenomenologia’ designa um método e uma atitude intelectual: a atitude intelectual especificamente filosófica, o método especificamente filosófico. E. Husserl
O movimento fenomenológico, como a ele se refere Spigelberg, em seu já clássico The Phenomenological Movement (SPIEGELBERG, 1976), nasceu da preocupação de seu mais conhecido precursor, Edmund Husserl (18591938), de fundamentar, de forma rigorosa, o conhecimento. É a partir desta primeira diretriz que se forma a Fenomenologia como forma de acesso e conhecimento do mundo para, a seguir, se constituir no
ISSN: 1808-4281
ESTUDOS E PESQUISAS