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Os Métodos Quantitativos e as Táticas Militares
Desde a antigüidade os líderes militares têm recorrido à estudiosos, para que estes modelem a realidade e resolvam problemas táticos. No século III AC Hieron, Imperador de Siracusa, foi um dos primeiros líderes a procurar esses “conselheiros”, solicitando à Arquimedes um modelo tático que solucionasse o problema do cerco naval romano.
Durante a primeira guerra mundial ocorreram as primeiras tentativas para analisar matematicamente os problemas da guerra. Como exemplos dessas tentativas, podemos citar: Os ensaios sobre a “Superioridade Numérica e o Poderio de Fogo” desenvolvidos por Lanchester entre 1914 e 1915 e os “Tabuleiros Táticos” de Thomas Edson para o estudo da guerra anti-submarina.
O surgimento da Pesquisa Operacional
O desenvolvimento dos métodos quantitativos, após a primeira guerra mundial contribuiu para o surgimento da Pesquisa Operacional, como forma organizada, próximo ao início da segunda guerra Mundial. A Inglaterra empregou métodos da Pesquisa Operacional para minimizar as perdas em conseqüência de ataques aéreos.
Em 1939, havia um grupo de pesquisadores, cuja função era estudar problemas relacionados à detecção de aeronaves inimigas, com o objetivo de aperfeiçoar o sistema tradicional de alarme, que utilizava o Corpo de Observadores, e integrá-lo ao sistema de radar que estava sendo desenvolvido.
Portanto, a primeira aplicação da Pesquisa Operacional, foi o emprego militar. O nome tem origem nessa associação com a pesquisa de operações militares (operations research), cuja tradução imprecisa gerou o termo Pesquisa Operacional.
Até o dia "D", mais de 350 pesquisadores já se dedicavam ao estudo da Pesquisa Operacional, desenvolvendo táticas para o exército inglês. A Pesquisa Operacional foi utilizada pelos EUA,