artigo fisio
Print version ISSN 0103-507X
Rev. bras. ter. intensiva vol.21 no.3 São Paulo July/Aug. 2009 doi: 10.1590/S0103-507X2009000300008
ARTIGO ORIGINAL
Humanização da assistência de fisioterapia: estudo com pacientes no período pós-internação em unidade de terapia intensiva
Fernanda Maia LopesI; Eliana Sales BritoII
I
Fisioterapeuta da Santa Casa de Misericórdia de São Félix, São Félix - Bahia (BA),
Brasil
II
Fisioterapeuta do Hospital São Rafael, Salvador - Bahia (BA), Brasil
Autor para correspondência
RESUMO
OBJETIVOS: As unidades de terapia intensiva surgiram a partir da necessidade de aperfeiçoamento e concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves, e da necessidade de observação constante e assistência contínua. Entretanto, o paciente internado na unidade de terapia intensiva necessita de cuidados de excelência, dirigidos não apenas aos problemas fisiopatológicos, mas também para as questões psicossociais, que se tornam intimamente interligadas à doença física. Neste local tão exigente quanto à competência da equipe multiprofissional, a presença do fisioterapeuta tem sido cada vez mais freqüente. Este estudo teve por objetivo constatar se a conduta profissional do fisioterapeuta experimentada na unidade de terapia intensiva é humanizada. MÉTODO: Foi elaborado um questionário para avaliação da humanização da assistência de fisioterapia e incluídos pacientes maiores de 18 anos, lúcidos e que estiveram internados em unidade de terapia intensiva por período igual ou superior a 24 horas.
RESULTADOS: Foram entrevistados 44 pacientes e 95.5% destes avaliaram a assistência de fisioterapia como humanizada. Observou-se associação positiva entre insatisfação com os itens dignidade, comunicação, garantia e empatia, e uma
assistência de fisioterapia desumanizada. Pacientes que avaliaram a garantia como negativa apresentaram uma chance 2.0 (0.7 - 5.3) vezes