Artigo Do Filme A Pele Que Habito

1As contribuições e influencias da Escola de Chicago para melhor esclarecimento com o sujeito desviante¹
Catarina Kally¹
Lindalva Barreto
Mayra Nayara Dutra
Simone da Silva Santos

Resumo
O presente trabalho objetiva analisar o filme A PELE QUE HÁBITO e correlacionar o mesmo com o tema OUTSIDER, ESTIGMA Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada, E TIPOS DE DESVIO: Um modelo sequencial, que constituem se três das categorias estudadas pela escola de Chicago. Inicialmente traz um breve relato sobre o filme e posteriormente discorre sobre as considerações que foram retiradas das obras citadas acima, dos estudiosos Erving Goffman, e Howard S. Becker. Com este texto, pretendemos apontar algumas questões estudadas e discutidas pelos autores dos textos e assinalar os pontos em comum, fazendo um paralelo entre as duas obras.
Palavras- Chave: Outsider, estigmas, desviante, conceitos.

O filme A PELE QUE HABITO é um filme espanhol, do cineasta Pedro Almodóvar, dos gêneros drama e suspense, ano 2011, traz em seu elenco (Antonio Bandera) que interpreta Robert Ledgard um renomado cirurgião plástico, Vera/Vicente interpretada por (Helena Anaya) que vive trancada em um quarto, e Marilia a empregada e cúmplice que cuida da casa do médico, personagem vivido pela atriz (Marina Paredes). A trama é envolvida por um clima de muitos mistérios.
O doutor Robert Ledgard é um renomado cirurgião plástico, movido pela obsessão de recriar em laboratório uma espécie de pele humana, desde que sua esposa sofrera graves queimaduras após um acidente de carro. Atormentado pela morte da mulher Ledgard se mostra um homem antiético e impiedoso e não medirá esforços para colocar em prática seus experimentos para criar uma pele artificial para seres humanos capaz de suportar toda e qualquer agressão. Posteriormente, acontece à morte da sua única filha, que sofria de transtornos mentais desde que presenciara a morte de sua mãe, Norma, a filha do médico vivia a base de medicamentos