Artigo de opinião - a imposição das multinacionais
A imposição das multinacionais com relação ao conhecimento da língua nativa de suas sedes, na manipulação de equipamentos e sistemas do setor produtivo.
O processo de globalização que se faz presente na sociedade, associado ao movimento de industrialização que chega com a promessa de divisão das riquezas, com a promessa de tornar o homem cidadão participante desse processo, é também o vilão que torna o trabalhador refém da necessidade de sobreviver no meio corporativo e de se adaptar às exigências impostas como condição para o próximo passo em busca de melhores degraus na escada corporativa. Fazer parte do quadro de funcionários de uma multinacional é o sonho de muitos brasileiros que vivem uma realidade da falta da oferta de emprego e observam através da mídia que ainda estamos longe da garantia de emprego a todos. E é essa necessidade de não entrar na estatística do desemprego que nos faz vivenciar situações perturbadoras no chão de fábrica, que é o fato de se curvar à necessidade de conhecer a língua nata da sede das multinacionais para ter a oportunidade de conhecer o seu processo produtivo ou até mesmo galgar por atividades de melhor retorno financeiro dentro da companhia. As indústrias se instalam em meio a um movimento de alarde feito pelos governantes da região onde prometem, desde o desenvolvimento da sociedade daquela região até o amparo incondicional aos seus funcionários e familiares. Prometem ambientes de trabalho saudáveis e total respeito à cultura e os costumes da região, até mesmo com campanhas internas de apoio à diversidade cultural. Porém, é verdade que os reais interesses desses exploradores, não passam da esfera do lucro a todo custo. Observa-se imposição em todos os lados. Entretanto, o fato de ter que conhecer a língua estabelecida pela empresa nos chama atenção como exemplo de exploração da cultura alheia. A “A promessa de respeito com a necessidade de adaptação do funcionário à língua praticada cultura local