ARTIGO - CORPOREIDADE
¹ PRISCILA FIGUEIREDO CAMPOS, ² MARILANE DE CÁSCIA SILVA SANTOS
² PROGRAMA EUROAMERICANO DE MOTRICIDADE HUMANA
RMH - POS GRADUAÇÃO STRITU SENSO EM NEUROCIENCIA - URUGUAY
UNIVERSIDAD DE LA REPUBLICA -- UDELAR– Montevideo - Uruguay
¹ ²UNIPAC VALE DO AÇO – Ipatinga – MG – Brasil
RESUMO
O corpo, para a Educação Física, significa a união do ser cognitivo com o ser movimento. Será que conhecemos o corpo que somos? Santos (2009) nos chamam atenção em como entender que não somos dono do nosso corpo e sim temos um corpo que é capaz de pensar, sentir e agir e que necessita de entendimento de si próprio e do outro. A corporeidade é a própria existência humana, é a tentativa de se entender com o mundo através de sentimentos que estruturamos para conviver em uma sociedade onde “se mostrar” é prioridade para alguns e desconforto para outros. O ambiente escolar é um local facilitador da compreensão corporal visto que corpos se misturam e interagem entre si proporcionando o conhecimento, a troca de experiência e a vivencia corporal. A consciência corporal proporciona ao individuo capacidade de aprender e se relacionar consigo, com o outro, com objetos e desejos. Separar o homem nos seus aspectos cognitivo, motor e social não será uma tarefa possível visto que nosso corpo é complexo e indivisível. Desenvolver o aprendizado através desta interação corporal é ou deveria ser uma pratica comum entre conhecimento e relacionamento. A corporeidade vem se constituindo num dos mais interessantes temas de reflexão na área da educação, em especial da Educação Física. (VOGEL, et al. 2009) e esta pratica são os estímulos para trabalhar as relações interpessoais e proporcionar aos alunos um aprendizado que conseqüentemente levar a melhoria do desempenho. Caberá ao professor de Educação Física em suas aulas dar sentido a este corpo que necessita de pensamento e movimento para se relacionar e sobreviver neste espaço de