Artigo - Conceito de Saúde
O texto tem como foco um questionamento sobre a definição da OMS relacionada a saúde de um indivíduo. Ele começa abordando o que é a perfeição e se ela é possível ser caracterizada, e conclui-se que ela não é definível. Ele traz a definição de alguns filósofos, a respeito da questão. Onde Bergson contrapôs duas formas de moral, Freud procurou mostra como a perfeita felicidade de um individuo na civilização constitui-se impossível, e Castoriadis que contrapôs Freud. Há críticas segundo o perfeito bem-estar mental o que diz que um individuo em um estado de hiper-adaptação mental, tem um rebaixamento de criatividade e do potencial de intervenção sobre a realidade, e que eles por não contarem com essa sustentação psíquica, tendem a sofrer muito mais a acontecimentos traumáticos. Tratam-se as injunções sociais como fatores que são aparatos para o sujeito, ou seja, uma série de fatores social contribuem para certas “doenças”. E que muitas doenças, partem de vínculos dos estados afetivos do sujeito, usando-se uma doença somática para emitir todos os problemas interiores do mesmo. Compreende-se que quanto maior o relacionamento afetivo que um profissional da saúde exerce com seu cliente, maior é a melhora do seu estado. O profissional, exerce uma função de poder absoluto, onde ele se faz o apoio do paciente. Questiona-se a qualidade de vida, é se define que ela é algo que está dentro do sujeito, que segundo Bion é a realidade de cada um, não há como defini-la má ou boa. Exemplificando, será que um portador de colostomia terá a qualidade de vida pior que um obsessivo religioso? Como resposta se sabe claramente que a realidade é nada mais que uma convergência de subjetivismo (uma realidade a não ser a do ser pensante), ou seja, na cabeça temos que o portador da colostomia tenha a qualidade de vida pior que a do obsessivo religioso. Portanto mesmo com sua doença o seu estado afetivo pode estar muito mais alto do que a