artigo autismo 2013
O presente trabalho é uma investigação bibliográfica, destinada a provocar reflexões sobre um diagnóstico precoce, antes dos 3 anos de idade, em relação ao transtorno do espectro autista, podendo, se não erradicar os problemas deste, minimizá-los, garantindo assim uma melhor qualidade de vida aos portadores.
Possi (2011) relata que o termo autismo foi inserido na literatura psiquiátrica por Plouller em 1906, ao descrever a demência precoce (atual esquizofrenia) de alguns pacientes em processos psicóticos e alienados de tudo a sua volta. Kanner descreveu em 1943, sob o nome “distúrbios autísticos do contacto afetivo” um quadro caracterizado por autismo extremo (ASSUMPÇÃO JR. 2000).
O autismo é um dos mais conhecidos entre os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). É marcado pelo início precoce de atrasos e desvios no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas, ocorrendo uma interrupção dos processos normais,
Em 1978, iniciou-se na literatura psicanalítica que o autismo sugeria uma auto contenção de certos indivíduos autistas, sendo eles auto suficientes e que o ambiente tinha grande impacto sobre os portadores, e os resultados do estudo psicanalítico foram a afirmação da inaptidão para brincar em grupo ou para desenvolver laços de amizade, não participarem de jogos cooperativos, não demonstram emoção, simpatia nem empatia.
Em relação a linguagem o autista tem o intuito de não exprimir seu afeto, nem perceber emoções ou sentimentos alheios, é o desenvolvimento de uma linguagem unilateral e indecifrável. Nas alterações sociais de interação recíproca o autista não entende o que se quer dele, nos âmbitos da comunicação e comportamental.
Quanto mais cedo esse transtorno for identificado, mais rápido o curso normal do desenvolvimento pode ser retomado. Os pais também tem papel fundamental para essa retomada, incentivando e trabalhando junto com a criança par que se torne cada vez mais independente e elimine a