Resenha 1984 de Geroge Orwell

RESENHA

Angela Cristina Mella
1984
George Orwell, 1948

O autor
George Orwell (1903-1950) é o pseudônimo de Eric Arthur Blair, escritor e jornalista inglês, nascido em Motihari, na índia Britânica. Veio de família aristocrata, mas abandonou tudo: o status, o dinheiro, e até o nome, para se aventurar no mundo sob o pseudônimo que o tornaria célebre e que faria de sua própria vida a maior ficção de todas. George Orwell teve uma vida agitada: foi policial na Birmânia (atual Miamar), conviveu com trabalhadores braçais de minas e portos ingleses, passou fome e frio em Londres, onde morou nas ruas e em abrigos para sem-tetos e lutou na Espanha, durante a guerra civil de 1936.
Era de se esperar, portanto, que o autor fizesse de suas próprias experiências a matéria-prima de seus livros. O que não quer dizer que tivesse sido exclusivamente um memorialista ou ensaísta. Suas ficções, claramente panfletárias, defendiam os ideais que adquiriu durante a vida.
George Orwell morreu vítima de tuberculose aos 46 anos, em Londres.

O livro
O autor, George Orwell, escreveu o livro no ano de 1948 imaginando que no futuro, em 1984, a sociedade seria controlada 24 horas por dia pelo governo chamado Ingsoc que vigorava no poder do Grande Irmão (Big Brother). O governo totalitário estaria no comando e ninguém poderia ter uma mente mais evoluída, nem uma opinião diferente.
As pessoas seriam controladas por teletelas, que eram televisores instalados nas casas, parques, comércio, para controlar cada som e movimento. Além da construção de uma nova língua chamada de Novilíngua, que consistia em reduzir o número de palavras para que desse modo não existissem palavras para expressar oposição ao partido.
O personagem principal se chama Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, onde retificava notícias do jornal The Times. Devido ao seu contato com as notícias antigas, sabia que algo estava errado no governo, então começou a escrever um diário, tarefa proibida pelo