Terapia ocupacional no Autismo
TERAPIA OCUPACIONAL E AUTISMO INFANTIL: IDENTIFICANDO PRÁTICAS
DE INTERVENÇÃO E PESQUISAS
Thelma Simões Matsukura Doutorado em Programa de Pós Graduação Em
Saúde Mental pela Universidade de São Paulo,
Brasil (2001). Professor Associado da
Universidade Federal de São Carlos, Brasil.
Mariana Soragni Graduada em Terapia Ocupacional pela
Universidade Federal de São Carlos. Ex- aluna do Programa Unificado de Iniciação Científica e
Tecnológica da UFSCar. Aprimoranda de
Terapia Ocupacional em Reabilitação
Psicossocial – Faculdade de Medicina de
Botucatu.
RESUMO
O autismo infantil compromete diferentes áreas do desenvolvimento, destacando-se alterações na comunicação, na interação social e a presença de comportamentos repetitivos e interesses restritos. O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão da literatura nacional e internacional sobre estudos e práticas da terapia ocupacional junto a indivíduos com autismo infantil, no período de 2000 a 2010, nos idiomas português e inglês.
Para a realização do estudo, elaborou-se um protocolo de registro que contemplou a sistematização das principais informações dos estudos localizados. Na literatura internacional a busca deu-se através do portal de periódicos da CAPES, permitindo acesso a sete periódicos específicos da área de terapia ocupacional, a busca nacional foi realizada através do Scielo, da análise dos Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, Revista de
Terapia Ocupacional da USP e dos Anais dos Congressos Brasileiros de Terapia Ocupacional do período determinado. Os resultados do estudo evidenciam que as publicações sobre a temática estão em crescimento tanto no Brasil quanto no exterior, porém os focos diferem, sendo que internacionalmente as pesquisas abordam mais a temática da Integração Sensorial relacionadas ao autismo infantil e, no Brasil, os estudos apresentam abordagens mais amplas sobre o autismo. Considera -se este estudo importante para a