ARTIGO AMANDA
Amanda Borducco Garcia - 20123220
Nesse artigo iremos analisar os parques urbanos. Parque é área verde urbana, ou seja, enquanto um elemento integrante do sistema das áreas verdes urbanas. Carneiro e Mesquita (2000, p. 20) definem parque urbano como um espaço livre público com função predominante de recreação, que ocupe na malha urbana uma área em grau de equivalência superior a uma quadra típica urbana, em geral apresentando componentes da paisagem natural, vegetação, topografia, elemento aquático, como também edificações destinadas a atividades recreativas, culturais e/ou administrativas. Considerando alguns pressupostos históricos, constamos que os parques urbanos surgiram na Inglaterra, juntamente com a Revolução Industrial, processo desencadeado naquele país no século XVIII, entretanto:
[...] o parque urbano tem seu pleno desenvolvimento no século seguinte, com ênfase maior na reformulação de Haussmann em Paris, e o Movimento dos Parques Americanos - o Park Moviment liderado por Frederick Law Olmstead1 e seus trabalhos em New York, Chicago e Boston (SCALISE, 2002, p. 02).
Nesse contexto, os parques urbanos tinham como função primordial a recreação e o lazer, pois a estrutura urbana, que crescia rapidamente, clamava por espaços que atenuassem os problemas urbanos, funcionando como verdadeiros “pulmões verdes” para o contexto da cidade.
As grandes transformações e influências que os parques urbanos sofreram no século XX se devem ao movimento conservacionista “Park Moviment”, aos grandes projetos do século passado e à atuação de Olmsted, que: [...] defendia a utilização econômica dos espaços livres, criando oportunidades de recreação e também de preservar os recursos naturais, controle de enchentes, proteger os mananciais, criando espaços agradáveis para passear e morar. Esses trabalhos, além de inspirar a criação de inúmeros parques e da cidade-jardim de Howard, mudou (sic) o conceito de qualidade ambiental urbana (SCALISE, 2002, p.