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Estimulação da neocolagênese através da radiofrequência
Stimulation of neocollagenesis through radio frequency
Vanessa Bock1, Alessandra Ferreira de Noronha2
Resumo
Introdução: A aparência tem preocupado o homem desde a antiguidade levando a práticas cosméticas e cirúrgicas que exploram a vaidade. A pele é o órgão mais evidente do corpo humano, tornando-se um marcador real da idade cronológica e importante para o psiquismo do indivíduo, pois o envelhecimento é um processo dinâmico e imutável que atinge todos os sistemas do organismo levando a alterações cutâneas provocadas pelo tempo atingindo dimensões mais abrangentes que a simples coloração, textura e elasticidade. A radiofrequência é um tipo de corrente de alta frequência que gera calor por conversão, atingindo profundamente as camadas tissulares, promovendo a oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos. Objetivo: Analisar se a radiofrequência promove estimulação do colágeno, amenizando os sinais do envelhecimento cutâneo. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura. Discussão: A radiofrequência é indicada em todos os processos degenerativos que impliquem na diminuição ou retardo do metabolismo, irrigação e nutrição, sendo usado geralmente nas patologias crônicas. Os efeitos térmicos da radiofrequência provocam a desnaturação do colágeno promovendo imediata e efetiva contração de suas fibras, ativando fibroblastos e ocorrendo a neocolagenização em diâmetro, espessura e periodicidade, levando a reorganização das fibras colágenas e subsequente remodelamento do tecido. Considerações finais: Conclui-se, portanto, que os efeitos térmicos produzidos pela radiofrequência no tecido subcutâneo não só promove contração das fibras colágenas, ativando os fibroblastos, e produzindo novas fibras de colágeno (neocolagênese), como também promove a contração das fibras elásticas, levando a produção de neoelastogênese.
Descritores: envelhecimento; ondas de rádio; colágeno.