Arthur danto e o final da arte
1- Introdução(conceito de Fim da Arte)
2- desenvolvimento
3- A arte Pop e o princípio do fim
4-conclusão
Introdução
Nosso trabalho vai falar sobre o fim da arte segundo Arthur Danto.
Conceito de "Fim da arte" Arthur Danto, filósofo americano, professor da Universidade de Columbia de Nova York e importante contribuinte para o pensamento acerca da arte produzida nos dias de hoje, essa história a que descrevemos chegou a seu ponto final. É o que diz em seu artigo O fim da arte (1984) e em seu livro Após o fim da arte (1997). É importante notar que, com a ideia de fim da arte Danto não quer dizer que não há mais artistas, que ninguém mais produz arte ou que não se produz arte de qualidade. A ideia é que um determinado modo, segundo o qual a arte se desdobrou na história, encontra o seu fim. Sua noção, porém, diferencia-se daquela proposta por Hegel. Segundo Danto, "Hegel acreditava que a arte não mais encontrava as necessidades espirituais da humanidade. Somente a filosofia poderia encontrá-las. ´´ Desenvolvimento
No livro After the End of Art Arthur C. Danto defende que a arte - ou pelo menos um certo tipo de arte - chegou ao fim. A ideia não é nova. É o próprio Danto quem nos informa que entende por "fim da arte" exactamente o mesmo que Hegel já havia anunciado há mais de um século.
Pela designação que tem, a tese do fim da arte pode levar-nos a pensar que Danto e Hegel descrevem um momento a partir do qual não se fazem obras de arte, uma espécie de mundo em que os artistas deixam de existir ou de ter algum papel a desempenhar. Obviamente, uma tese deste género seria afastada com rapidez, caso os seus autores tivessem a pretensão de a aplicar quer ao passado quer ao presente, pois a experiência poderia mostrar que tanto hoje como no tempo de Hegel continuam e existir artistas que produzem obras de arte, e muitas destas continuam a produzir efeitos nas vidas