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Poderia ser um dia normal para as detetives Valéria e Cláudia que estavam em suas casas tentando entender o porquê de um assassinato duplo, de mãe e filha.
Cláudia: De acordo com os fatos, esse assassinato poderia ser um acerto de contas por causa de uma divida envolvendo drogas.
Valéria: Um acerto de contas? Mas também poderia uma tentativa de assalto.
Cláudia: Porém está tudo em seu devido lugar, descarto a opção de que possa ter sido uma tentativa de assalto seguido de morte.
As duas foram atrás de mais provas que envolva o caso, mas nada acharam.
Lívia: Moça... Moça... – puxava a roupa de Cláudia.
Cláudia: Oi menina, o que está fazendo aqui? Não acha que está perigoso?
Lívia: Eu moro aqui, são mamãe e minha irmã. Eu vi quando a moça veio e matou as duas.
Valéria: Quantos anos você tem, querida? E você pode contar para nós o que aconteceu?
Lívia: Tenho onze. Posso sim, mas não sei se posso contar quem foi...
Duda: Mãe, eu já estou cansada dessa vida de desprezo, eu quero ter atenção, mas a senhora nunca, nunca me deu a mínima.
Cristina: Eu trabalho, Duda, sempre trabalhei e sempre dei as coisas em que você pedia.
Duda: Eu não quero coisas, eu quero seu carinho, mãe.
“E assim era a rotina das duas, sempre brigavam por algum motivo.”
Beatriz: Acho que você poderia ter sua atenção por outros meios...
Duda: Está querendo dizer o que com isso?
Beatriz: Que você pode ter a atenção que quer.
Eliana: Está falando que ela pode ter a atenção de uma mãe?
Beatriz: Não seja tola, Eliana. Estou falando de outra coisa.
Duda: Não estou entendendo.
Beatriz: Toma, depois fala o que achou. – entrega um pequeno embrulho à Duda e vai embora.
Eliana: Não está pensando, está?
Duda: Não seria má idéia...
Eliana: Ela é louca por te entregar isso, e você mais ainda por experimentar.
“Talvez aquela fosse à solução dos problemas, mas com certeza seria o inicio de muitos problemas.”
Cristina: Filha, está tudo bem? Está tão abatida