arte
Essa atitude faz com que o ator não explore de maneira abrangente aquilo que, realmente, é necessário para a sua desenvoltura e o seu amadurecimento no palco. O aluno-ator deve se entregar ao jogo da encenação, da improvisação para adquirir a experiência teatral, no momento inicial de aprendizagem, seja adulto ou criança.
Tudo isso está ligado ao ato de entrega pessoal, o contato íntimo com ambiente, ou seja, está ligado à capacidade de tornar aquela performance real com tamanha naturalidade, concomitantemente, com as necessidades que o meio externo exige (companheiros e objetos de cena, palco, plateia, etc.). Desta forma, o professor-diretor de teatro deve prestar muita atenção no desempenho daquele indivíduo, a fim de que avalie os “erros” e “acertos” deste.
Destarte, trazendo para a seara infantil, se for dada a liberdade pessoal que a criança precisa para se expressar de fato, ela poderá oferecer uma grande contribuição de qualidade ao teatro. O problema está nos adultos tiranos que a julga o tempo todo, recompensando aquela de bom comportamento e punindo aquela considerada “má” (ou malcriada). Daí, a importância da sensibilidade do professor com relação ao tratamento para com as crianças.
A todo o momento, seja criança ou adulto, o ser humano está realizando um jogo dramático subjetivo na sua vida. Logo, não há motivo algum para que essa ação seja repudiada, reprimida a ponto de criar um determinado bloqueio no âmago da sua desenvoltura. E é por isso que muitas vezes aquele adulto não possui habilidade para a criatividade ou, até mesmo, com o público.
O jogo dramático é essencial para o desenvolvimento humano. Na infância, torna-se uma