TRAJÉTORIAS, CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EDUCATIVAS NO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE FILOSOFIA DO CRATO

TRAJÉTORIAS, CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EDUCATIVAS NO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE FILOSOFIA DO CRATO

Janaina Juca Ferreira1

Cicera Sineide Dantas Rodrigues2

RESUMO

O presente estudo analisa a historia social de sujeitos que partilharam dos primeiros momentos de constituição do Curso de Pedagogia na região do Cariri. São protagonistas que participaram das bases primordiais da Faculdade de Filosofia do Crato nessa região. Pode-se considerar que foi nesta faculdade que o Curso de Pedagogia Caririense se originou. A primeira turma do referido curso (1960-1963) era composta por sete estudantes. A presente pesquisa analisa as trajetórias formativas destes sujeitos. A mesma articula-se em três eixos centrais: história da Faculdade de Filosofia do Crato, trajetória do Curso de Pedagogia e memórias formativas de pedagogos primordiais da região do Cariri. No percurso formativo dos investigados interessa, sobretudo, conhecer as motivações dos mesmos para o ingresso no Curso de Pedagogia, bem como a representação acerca desse curso, a trajetória profissional dos investigados, além das concepções e lembranças dos mesmos acerca das principais práticas educativas dos professores da época. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado por meio da análise documental e da história oral. Thompson (2002), Holanda e Meihy (2007), além de Souza e Fornari (2008) são tomados como principais referências, alicerçando as discussões sobre a história de vida e a memória, vistas como processos metodológicos fecundos “na articulação de sentidos entre o individual e o coletivo” (SOUZA e FORNARI, 2008, p. 115). A pesquisa está em fase de desenvolvimento. Até o momento realizou-se entrevistas com três ex-alunas. As trajetórias de formação narradas por essas mulheres vêm possibilitando a compreensão de que “Introduzir narrativas de vida dos educadores no currículo é introduzir vida nas nossas instituições escolares”. Além disso, as histórias de vida têm “na biografia uma fonte