Arte éisto
A questão apresentada no site do Itaú Cultural selecionada dentro da proposta de analise, discussão e descrição sobre os conceitos que estabelecemos sobre a Arte foi “Arte é isto?”. Esta questão tornar-se pertinente diante dos estudos realizados até o presente momento no curso de Artes Processos de Criação II, pois, trás a tona novamente o questionamento da impossibilidade de encontrar uma definição sobre o que é Arte. Diante do estudo das diversas teorias de definições de arte percebemos o quanto esse conceito foi se modificando e se adaptando ao longo da história e mesmo assim, ainda hoje não se consegue estabelecer como um conceito definido e fechado. Desse modo percebemos o quanto a obra “Porco Empalhado” (1966) de Nelson Lierner provoca e nos faz refletir sobre essa impossibilidade de conceito de arte. A crítica do artista em relação aos critérios que o júri utilizou para selecionar a obra para IV Salão de Brasília em 1967 permite a discussão de que “a arte pode realmente ser muitas coisas” (Itaú Cultural). Comparo a atitude de Nelson Liener com a de Marcelo Duchamp que teve a nítida intenção de mostrar com sua obra “A fonte” que uma obra de arte se torna arte por ser aceita, realizando uma crítica a teoria institucional. Como visto nos textos de estudos a arte não pode ter uma definição fechada, pois, a sua dinâmica parte exatamente da ideia de algo que se encontra em transformação em mutação contínua que envolve várias intenções e interesse, porém, diante de todas as reflexões que foram feitas o que fica mais evidente é a importância da arte como ato continuo de reflexão, pensamento, criatividade e ação sobre o mundo.