ARTE NA MESOPOTÂMIA
Entende-se por pré-história, o período que antecede a escrita, e a arte pré-histórica, as obras artísticas deste período. A problemática da designação “arte primitiva” está diretamente relacionada à banalização da significância de “primitivo”. O que, de maneira geral, tinha por objetivo determinar a ordem cronológica dos fatos, isto é, “arte primeira”, tornou-se sinônimo de obsolescência. Com o avanço tecnológico, houve também mudanças no cenário artístico, no que tange a técnicas e aperfeiçoamentos. Essa comutação acarretou numa pseudo classificação de qualidade cujos artifícios utilizados pelos artistas eram determinantes na definição de valor e importância do material produzido. Ou seja, os artesãos dos períodos mais antigos são desdenhados em suas competências, tendo por base a afirmação de que progresso está intrinsecamente associado ao tempo. Mas a arte, por sua vez não evolui, apenas acompanha o mundo. Perpetuar essa hostilidade é, mais do que falta de conhecimento histórico, despautério.
2) Por que alguns autores preferem a expressão “arte na Mesopotâmia” à expressão “arte mesopotâmica”? Explique.
A Mesopotâmia – do grego, “região entre rios”-, resume sua questão geográfica, através do jogo de palavras e suas significâncias. Situada entre os rios Tigre e Eufrates, esta região foi objeto de desejo de diversos povos, gerando confrontos e domínio de uns sobre os outros, o que consequentemente, assim como grande maioria das invasões territoriais analisadas da história, tiveram seus costumes fundidos, formando assim o que hoje é denominado “civilização mesopotâmica”. Sumérios, Babilônicos, Assírios e Caldeus são basicamente os responsáveis pelo povoamento deste território. Isto é, devido à inexistência de um único povo e, por conseguinte, uma única visão de mundo, e