Arte moderna brasileira
Pode-se afirmar, com base nos estudos sobre o modernismo, que o movimento no Brasil – assim como as vanguardas na Europa – teve um caráter predominantemente destruidor, pelo menos em princípio. Isso ocorreu porque, para superar as barreiras do passadismo e do academismo era necessário um espírito revolucionário que rompesse com os padrões herdados e, a partir dessa ruptura, criasse uma literatura atual e nacional, isto é, moderna. Uma vez que o objetivo era construir uma nova literatura, é preciso ressaltar que o caráter destruidor da vanguarda brasileira pertence apenas à sua fase inicial, provocativa, que foi seguida de uma fase mais estável e produtiva, dentro dos novos padrões estéticos. O objetivo deste trabalho é verificar o impacto que a ruptura modernista causou na produção literária do país, isto é, que mudanças e contribuições o modernismo trouxe para a literatura nacional e, em segundo lugar, quais as consequências dessa transformação estética para a crítica literária produzida no país.
Arte Moderna Brasileira O MODERNISMO foi um movimento artístico do século XX, voltado aos sentimentos do homem, do pintor, do artista. Além da luz e da cor, nesse movimento era importante a leitura do sentimento, a leitura da emoção. A Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 22 ocorreu em São Paulo no ano de 1922, de 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal e foi o 1º meio de expressão de um movimento artístico. O governador do estado de São Paulo à época, Washington Luís, apoiou o movimento, especialmente por meio de René Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer os artistas do Rio de Janeiro Plínio Salgado e Menotti Del Pichia, membros de seu partido, o Partido Republicano Paulista. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores