Arte moderna no brasileira
A Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 22 ocorreu em São Paulo no ano de 1922, de 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal e foi o 1º meio de expressão de um movimento artístico. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. Tinha por objetivo dar ao público de São Paulo “a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual”. (...) renovar o estagnado ambiente artístico e cultural de São Paulo e do país e descobrir o Brasil, repensando-o de modo a desvinculá-lo, esteticamente das amarras que ainda o prendiam à Europa.
O que pretendiam os Modernistas?
Renovação da linguagem, busca de experimentação, liberdade criadora, rompimento com o passado, uso do adjetivo “novo”, busca pela identidade nacional
Alguns Nomes
MÚSICA: Heitor Villa-Lobos.
LITERATURA: Oswald de Andrade com Memórias Sentimentais de João Miramar; Raul Bopp com Cobra Norato; e Mário de Andrade, com Paulicéia Desvairada. Paulo Prado e Graça Aranha foram os padrinhos da Semana.
ARTES PLÁSTICAS:
ANITA MALFATTI (1899 - 1964): Anita Malfatti foi pioneira da arte moderna brasileira. Estudou na Alemanha e nos Estados Unidos com artistas de tendências expressionistas. Sua pintura, com cores que fugiam as regras acadêmicas, chocou a crítica mas se impôs junto aos modernistas. Na Semana de Arte Moderna de 22, expôs 20 obras.