Arte holandesa no brasil
Abacaxi, Melancias, e Outras Frutas, Albert Eckhout, s.d.
SÚMARIO
A arte no Brasil Colonial 3
Invasão Holandesa no Brasil Colonial 4
A Pintura Religiosa no Brasil Colonial 6
A Pintura Holandesa no Brasil Colonial 7
Notas 12
Bibliografia 13
Dados do aluno 13
A arte no Brasil Colonial
As artes desenvolveram-se no Brasil colonial, marcadas pelas singularidades que caracterizaram o processo de ocupação, exploração e colonização. Passado o período de visões poéticas ou místicas que definiam a nova terra como um “paraíso terrestre”, “terra do demônio” ou “lugar de purgação”, tornou-se prioritário para os interesses da Coroa portuguesa implantar, no território recém-descoberto, m empreendimento mercantil que assegurasse, além do povoamento a sua rentabilidade e o domínio real português. Ao contrário das colônias africanas e asiáticas, que funcionaram como entrepostos comerciais, os planos para o Brasil visavam a criação de condições para a exploração estável, baseada da agricultura e atividade mineradora.
Assim, montou-se um esquema comercial, pelo qual a colônia exportava matérias-primas para os mercados europeus e importava produtos manufaturados, equipamentos para os engenhos e escravos da África para a produção de açúcar. Os índios constituíam mão-de-obra suplementar nesse quadro, embora os colonizadores sempre desejassem escravizá-los para os trabalhos de garimpagem de ouro e diamantes.
Outros aspectos de caráter social e humano influenciaram o processo de colonização. Para ocupar o território foram recrutados, em Portugal, jovens de famílias nobres, aventureiros de várias nacionalidades, degredados, clérigos e cristãos-novos que fugiam da Inquisição portuguesa. Todos sonhavam com a descoberta de metais preciosos, à semelhança do que ocorria nas colônias espanholas da América. Mas, ao contrário da Espanha, era