Arte Afro-Brasileira
De acordo que os escravos eram submetidos a outra cultura e crenças, sua arte e crenças foram se dissipando, mas não ao todo. Sua arte sacra passou por mudanças para sobreviver.
Os negros ao serem trazidos para o Brasil, como nós sabemos, para serem escravizados, eram obrigados a trabalhar em lavouras, fazendas, como todos nós já sabemos, mas também em construções em suas cidades, desde edifícios militares até religiosos, os negros contribuíram para a manifestação da cultura europeia no Brasil.
No livro Arte Afro-Brasileira de Roberto Conduro, afirma que mesmo que achemos que a cultura afro-brasileira está em todos os lugares, como na comida, fala, dança e nas músicas, não é a realidade. Desde o século XVI a cultura africana vai se esvaindo, se mostrando mais aparente em poucas coisas.
Mesmo com tantas divergências a arte africana influencio a arte trazida e constituída no Brasil, assim enriquecendo-a mais.
Artistas da época começaram a introduzir elementos típicos da cultura religiosa africana, um desses elementos é p búzios. "Na conexão de afro-brasilidade à arte cristã, o dado que primeiro salta aos nossos olhos é a representação de santos e anjos com traços negroides, o amulatamento das figuras representadas em pinturas, retábulos e imagens católicas. Os anjinhos negros, mulatos e brancos brincando entre guirlandas, ou pendurados em capitéis e
arquitraves, geralmente encantam, seja por simularem uma ingênua harmonia celestial bem distante da realidade terrena. Auto representações públicas toleradas, quiçá incentivadas, posto que implicavam conversão religiosa e cultural. Participando do processo de salvação das almas, de coopetação de corpos e mentes, essas imagens ajudaram a justificar a escravidão. Prática que culmina na ilusão de negros e panteão católico." CONDURU, Roberto - livro Arte Afro-Brasleira.
Em 1889 o Brasil declarou ser um país laico, com isso os afros-descendentes