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Em relação à sua função preventiva, a RC focada na prevenção secundária tem sido utilizada na redução do risco cardíaco, bem como a recorrência de eventos cardíacos e infartos, contribuindo para a qualidade de vida desses indivíduos e reduzindo a mortalidade em 25% (GHISI et al., 2012). A sua prescrição deve ser individualizada e adequada a cada caso e classe funcional, principalmente, nos casos agudos (FURTADO; RAMOS; ARAÚJO, 2009). De acordo com a Diretriz de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica preconizada pelaquatro fases: a Fase I, que abrange o período de hospitalização; a Fase II, que se inicia após alta hospitalar e dura de três a seis meses; a Fase III, que tem duração de seis meses a um ano e a Fase IV, cuja duração é indefinida, por ter como objetivo manutenção da atividade física. Sociedade Brasileira de Cardiologia (2006), a RC se aplica por meio de
Considerando a importância da atividade física após o IAM, o objetivo dessa revisão sistemática foi coletar e sintetizar informações sobre a RC com enfoque nos protocolos de exercícios e sua contribuição para a recuperação após IAM. As cardiopatias representam 76% dos óbitos no mundo (BERRY; CUNHA, 2010). No Brasil, a doença arterial coronariana é a segunda maior causa de morte e o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa isolada de morte entre as doenças não transmissíveis (BERRY; CUNHA, 2010). O monitoramento e o controle dos fatores de risco cardíaco são fundamentais para os programas de prevenção e intervenção através da reabilitação cardíaca (RC). Com o objetivo de sintetizar informações sobre a RC com enfoque