Arquitetura
PALAVRAS-CHAVE: Aracaju; Identidade; Patrimônio Cultural; Tombamento.
INTRODUÇÃO “Aracaju é a única capital brasileira sem bens edificados reconhecidos pelo IPHAN”. Essa assertiva, quiçá embaraçosa, pode pasmar aqueles que deem um rápido passeio pelas ruas da cidade. Suas belas construções históricas, em diversos estilos - gótico, neoclássico, eclético –, algumas reconhecidas pelo Governo do Estado, deixam a pergunta no ar: por que nossos bens não obtêm o tão ansiado tombamento nacional? O presente artigo pretende investigar essa realidade a partir da análise do catálogo “Aracaju e seus monumentos”, editado pelo Governo do Estado de Sergipe em abril de 2005 – posto que é de praxe tombar em nível nacional aquilo que obtivera o prévio reconhecimento estadual. Nele constam textos de historiadores consagrados e um rico acervo fotográfico que retrata os bens já tombados ou em processo de estudo pelo Conselho Estadual de Cultura de Sergipe.
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Mestrando em Sociologia e graduado em História, ambos pela