Arquitetura Organicista
Essa arquitetura foi desenvolvida dos estudos de Frank, que acreditava que as casas deveriam atender as necessidades das pessoas como um organismo vivo e sempre respeitando a natureza, fazendo a integração da obra com o entorno. O arquiteto deveria entender todo o processo evolutivo cultural a sua volta e a partir do seu trabalho "moldar" o futuro cidadão, por meio de seus espaços de convivência. Assim, ele escolhia um ponto central do seu projeto que se abria para as demais funções da casa. Utilizando materiais naturais e fazendo uma leitura da característica da região, e assim as casas pareciam que um dia tinha brotado no meio do terreno.
Seus projetos enfatizavam, a integração harmoniosa da construção com a paisagem, considerando clima, economia de espaço, economia de energia e funcionalidade como otimização do tempo através de utilização de materiais pré-fabricados abusando de tecnologia, planejamento da construção, sem deixar de lado a questão do transporte (logística) e o urbanismo.
Uma das mais belas obras da arquitetura organicista é a casa da cascata.
O movimento organicista aceita muitas das premissas do racionalismo:
A planta livre;
A predominância do útil sobre o meramente ornamental;
Incorpora a arquitetura dos avanços da era industrial;
Tenta evitar alguns dos erros do racionalismo;
Proporciona novos valores para a arquitectura.
A arquitetura orgânica é também muito influenciada pelo modernismo arquitetónico, pelos espaços planos e rectilíneos, pelas configurações geométricas e muitas vezes pela carência de decoração.
Esta nova arquitectura beneficiou ainda da junção de vários factores:
O aparecimento na arquitetura dos pré-fabricados, do aço e betão, das influencias do cubismo e do abstraccionismo, do crescimento industrial e urbano, (fábricas, hospitais, aeroportos, escolas e