Arquitetura medieval
Durante a Idade Média (século V ao XV), a arte européia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica. Esta atuava nos aspectos sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais da sociedade. Logo, a arte medieval teve uma forte marca temática: a religião. Uma arquitetura voltada para a construção de edifícios religiosos, como a construção de templos, igrejas, mosteiros e palácios. A pintura e a escultura, no período foram usadas para complementar a arquitetura, na decoração dos templos.
A partir do século X, grandes igrejas começaram a ser construídas, substituindo as antigas basílicas romanas, essas construções utilizavam elementos das antigas construções romanas, por isso, esse estilo arquitetônico ficou conhecido como estilo românico. Mais tarde, no século XII, no norte da França apareceram as construções com estruturas mais leves e que utilizavam os arcos de ogiva, surgia então o estilo gótico. Portanto a arquitetura no período medieval produziu dois grandes estilos arquitetônicos: o românico e o gótico.
O Estilo Românico
É um estilo de caráter monástico pois foi criado e difundido por ordens religiosas além de arquitetos e povoadores franceses, e em Portugal também por galegos e asturianos. Durante a Baixa Idade Média, os edifícios eram compostos por paredes espessas e maciças que refletiam toda insegurança causada pelas guerras e invasões que ainda tomavam a Europa. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma idéia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. As igrejas contavam com uma ornamentação mínima dominada por linhas de sentido horizontal. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras. Além disso, as construções contavam com poucas janelas, geralmente produzidas por arcos semicirculares. Na