A Arquitetura Medieval: os estilos românico e gótico | | A cultura medieval resultou da fusão da cultura romana e germânica influenciada pela religião cristã. A Igreja Católica, como maior instituição da época, influenciou de maneira extraordinária a vida cultural durante a Idade Média. Sua principal característica foi o teocentrismo, ou seja, o homem medieval tinha em Deus o centro de suas preocupações. Das artes medievais a arquitetura religiosa, foi sem dúvida, a mais expressiva das manifestações artísticas desse período. Uma arquitetura voltada para a construção de edifícios religiosos, como a construção de templos, igrejas, mosteiros e palácios. A pintura e a escultura, no período foram usadas para complementar a arquitetura, na decoração dos templos. No início da Idade Média, as igrejas eram quase sempre feitas de madeira. À medida que novas técnicas de construção foram surgindo e ao mesmo tempo em que a Igreja se tornava mais poderosa, as catedrais passaram a ser feitas com materiais mais resistentes como a pedra e o carvalho, por exemplo. A partir do século X, grandes igrejas começaram a ser construídas, substituindo as antigas basílicas romanas, essas construções utilizavam elementos das antigas construções romanas, por isso, esse estilo arquitetônico ficou conhecido como estilo românico. Mais tarde, no século XII, no norte da França apareceram as construções com estruturas mais leves e que utilizavam os arcos de ogiva, surgia então o estilo gótico. Portanto a arquitetura no período medieval produziu dois grandes estilos arquitetônicos: o românico e o gótico. O Estilo Românico O estilo românico que surgiu na Itália e na França, predominou durante a Alta Idade Média até pelo menos o século XII, em castelos, igrejas e mosteiros. Os mosteiros eram construções rodeadas de altos muros, com um vasto pátio interno. Eram lugares apropriados à meditação e também serviam de abrigo aos viajantes, pobres e peregrinos. O estilo românico foi