Museu Imperial
Localizado no antigo Palácio Imperial, a residência preferida de D. Pedro II, mandado construir em 1845 pelo Imperador e dado por concluído em 1864. A construção em estilo neoclássico é considerada relativamente simples, para residência de soberanos, mas perfeitamente adaptada à função de casa de campo, sem deixar de ser elegante. Possui um corpo central de dois pavimentos e um terraço sobre o pórtico e duas alas dotadas cada qual de 12 janelas. Na fachada central, figuram as armas do Império.
Três arquitetos além de Júlio Frederico Koeler, autor do projeto original, colaboraram na construção: José Cândido Guillobel, Araújo Porto Alegre e José Maria Jacinto Rabelo.
Foi construído com recursos particulares do Imperador, nas terras da Fazenda do Córrego Seco, herdadas de seu pai, D. Pedro I que sonhou ali construir seu Palácio de Verão, o Palácio da Concórdia. Foi construído solidamente com largas paredes de pedra com madeira de lei procedentes de várias regiões do país. Seus jardins planejados pelo botânico Jean Baptiste Binot com orientação pessoal de D. Pedro II conservam até hoje suas características, com variedade de espécies botânicas originais, estátuas gregas, fontes e repuxos.
Desde 1848 D. Pedro II passou a veranear no seu Palácio de Petrópolis. Com exceção dos verões de 1865 à 1869, justamente os do período que abrangeu a guerra do Paraguai, sua estada em Petrópolis prolongava-se por quase 6 meses, aproveitando então para dedicar-se a seus estudos prediletos, fazer visitas a educandários e dar longos passeios a pé e a cavalo.
Após a Proclamação da República o Palácio foi alugado ao Colégio Notre Dame de Sion (1892-1908) e ao Colégio São Vicente de Paula (1909-1940).
Alcindo de Azevedo Sodré, um ex-aluno do Colégio São Vicente de Paula, apaixonado por história, sonhava acordado com a transformação do seu colégio em um museu histórico.
Graças a sua intervenção junto ao Presidente Getúlio Vargas criou em 16 de março de 1943 o Museu