Arquitetura em presidios
No mapeamento discursivo das Ciências Penais, os termos “pena” e “prisão” são empregados de forma tão envolvente, que parecem resultar de um só conceito.
A pena é uma instituição muito antiga, cuja origem permanece através dos séculos.
Sua aplicação remonta aos primórdios da civilização, já que em cada época da história, ria, seu povo e cultura, sempre enfrentou a problemática do crime, da pena e das prisões.
Sabe-se
se muito pouco das primeiras prisões. Os povos primitivos as desconheciam. necessárias
Não nas eram
sociedades
pouco desenvolvidas. À medida que cresce a vida coletiva, oletiva, a prisão aparece localizada nos palácios dos reis, dependências dos templos e fortalezas que cercavam as
cidades,
nos
castelos senhoriais, em fossas baixas e buracos e em gaiolas de madeira, onde os acusados eram amarrados.
Na Roma Antiga, a prisão prisão não possuía o caráter de castigo, não constituindo espaço de cumprimento de uma pena, mesmo porque as sanções se restringiam às corporais e à capital, quando o acusado era retido para aguardar o julgamento ou a execução da PE na.
A prisão risão apenas tomou forma de sanção na sociedade cristã, quando a Igreja instaurou, com a prisão canônica, o sistema da solidão e do silêncio. A Igreja na
Idade Média inovou ao castigar os monges infratores em celas, numa ala dos mosteiros, onde, mediante penitência p e oração, pedia-se se perdão a Deus.
A crise do sistema feudal e a migração da população dos campos para as cidades, as quais apresentavam cenário de pobreza e miséria na Europa, aumentou a criminalidade e forçou a construção de várias prisões, com o fim disciplinar e corretivo através do trabalho, especialmente pelos crimes cometidos contra o patrimônio que não se solucionariam com a pena de morte que, fatalmente, exterminaria milhares de delinqüentes assolados pela fome.
Assim, no século XVI, aparecem na