ARQUITETO E URBANISTA
A madeira sempre foi uma grande aliada do homem na construção civil em razão de possuir diversas propriedades que a tornam muito atraente frente a outros materiais. Dentre elas podemos citar o baixo consumo de energia para seu processamento, a alta resistência específica, as boas características de isolamento térmico, além de ser um material muito fácil de ser trabalhado manualmente ou por máquinas. Em contra partida em razão de ser um material higroscópico, várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. A madeira, em razão de sua natureza biológica, submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. No entanto, o desconhecimento das propriedades da madeira por muitos de seus usuários e a insistência de métodos de construção antiquados, são as maiores causas de desempenho insatisfatório da madeira frente a outros materiais. Ao utilizar madeira o usuário deve fazer a escolha correta para um determinado uso, considerando quais são as propriedades (sejam elas estéticas, mecânicas, etc.) e os respectivos níveis requeridos, para que a madeira possa ter um desempenho satisfatório. Esse procedimento é primordial principalmente em países tropicais, no caso do Brasil, onde a exuberância do número de espécies de madeiras existentes na floresta é uma das características da sua biodiversidade. Nunca esquecendo os princípios de preservação ambiental, onde o consumidor deverá sempre ter a consciência e obrigação de adquirir madeira de desmatamento autorizado ou de manejo florestal. No primeiro caso a madeira vem de desmatamento autorizado pelos órgãos ambientais em áreas destinadas a instalação de cultivos ou pastos, sempre e quando fica fora da área de reserva legal da propriedade (correspondente a 80% da área total). No segundo caso a extração da madeira, a qual é regulamentada por várias leis, decretos e instruções normativas, produzida com base em normas e técnicas de baixo impacto