Arquiteto e Urbanista
Linguagens, modelagem, materiais e experimentações
São Paulo, 26 de março de 2014
Linguagens, modelagem, materiais e experimentações
Por definição, maquete é um modelo reduzido de um cenário ou de um edifício. Por tempos, arquitetos e engenheiros se utilizam deste meio para esclarecer e demonstrar o seu pensamento, bem como organizá-lo. Para tanto, são necessárias certas habilidades manuais e controle das técnicas para que esse objetivo seja alcançado. Primeiramente deve-se escolher uma escala para que sejam mantidas as proporções e medidas do objeto estudado. Posteriormente devem ser definidos materiais e formas de representação.
Experimentações na confecção de uma maquete se fazem necessárias a partir do momento em que se deseja encontrar a melhor forma de reprodução da realidade. Para tanto é necessário definir quais serão os matérias e as formas utilizadas nesse projeto. Em relação aos materiais uma sistemática experimentação de materiais convém para que haja uma clara e eficiente representação da realidade. No entanto não é necessário que se use os mesmos matérias da realidade, pois além de ser uma alternativa inviável também pode parecer uma tentativa infantilizada representação.
No caso da confecção da maquete em escala 1:100 da antiga serraria, escolheu-se o papel Paraná para as construção pré-existentes e a plataforma elevada, e o papel triplex ficou designada a representação dos meios de transposição e guarda-corpos. De início encontrou-se certa dificuldade para o corte do papel Paraná, mas com um exaustivo treino atingiu-se um satisfatório resultado. Já no que se diz a representação dos guarda-corpos optou-se por uma representação genérica devido à escala, uma vez que seria exeqüível e imprecisa a representação de uma forma mais fidedigna.