Arquiteta e urbanista
Durante toda história da humanidade, e ainda no presente, o homem buscou um ideal de cidade para se viver. Como resultado deste processo, pode-se dizer que ele nunca esteve tão longe de alcançar seu principal objetivo, pelo contrário se afasta a cada dia. Para tentar encontrar soluções que possam oferecer uma cidade ideal, visando principalmente à qualidade de vida, torna-se importante analisar propostas de idéias de planejamentos urbanos, no sentido de fazer uma releitura de exemplos que deram certo, baseando-se nos conceito de sustentabilidade. Como resultado da busca por uma cidade ideal existe, nos dias atuais, uma sobreposição de muitas cidades, uma dispersão da população em relação a um determinado território, influenciadas pela velocidade dos meios de locomoção e a internet que permite o trabalho à distância (GUERRA, 2000). Atualmente os grandes centros urbanos são considerados como “cidade caótica”, ou seja, cidades com grandes problemas como o crescimento desordenado, a poluição, a desigualdade econômica e social, a má educação, o déficit habitacional, os conflitos de acessibilidade e mobilidade, a violência urbana, a má administração, entre outros. Durante todo o passado, o presente e o futuro, o homem tenta dar soluções aos problemas do meio em que vive. Através de um estudo de cidades ideias, a fim de considerar algumas características para dar soluções aos problemas atuais, a arquiteta e professora Glenda Cruz (2004) define muito bem o conceito de cidade ideal:
“O conceito de cidade ideal varia conforme a época, a história, o lugar, a sociedade, sua tradição e seu contexto. Em fim, normalmente os períodos conturbados, em crise, mudanças violentas ou bruscas, etc., buscam soluções idealizadas para equacionar problemas sociais, políticos e econômicos que se manifestam na cidade com maior intensidade.”
Atualmente existe com movimento muito importante, que está voltando ao passado para tentar