Arquitectura
Ensaio nº2
a) Definir o regime político (Instituições e poderes) em Esparta nos Séculos V e IV a.c
Em finais do séc. VIII a.c., Esparta tinha grandes problemas de segurança tanto interna como externamente. Após uma longa guerra, Esparta anexou uma grande parte da vizinha cidade de Messenia. Esta conquista transformou Esparta num estado líder não só em termos culturais mas sobretudo em termos militares. Durante o século VI a.c., Esparta resolveu os seus problemas externos não só com o sucesso que obteve em várias guerras, especialmente contra Argos, mas também com um sistema de alianças, desiguais, que vieram a estar na origem da Liga do Peloponeso.
Durante o séc. VII a.c., Esparta viveu uma grande revolta dos cidadãos pobres de Messenia. Esparta resolveu a situação estendendo o seu controle sobre toda a Messenia, com uma reorganização das instituições e com um compromisso social entre os ricos e os pobres.
No final do séc.VI a.c., Esparta já dominava quase toda a região do Peloponeso. Esparta formou com outos estados como “Corinto”, “Mégara”, “Sicyon” e, provavelmente, com cidades como “Argolid”, “Achaea” e “Aegina” a Liga do Peloponeso.
Todos os membros da Liga do Peloponeso juravam lealdade a Esparta e esta, com a sua hegemonia, detinha o controlo dos seus aliados. Na prática, Esparta era o poder dominante e a Liga do Peloponeso tornou-se um instrumento para difundir a influência de Esparta.
Foi no séc. VII que se deu o início do sistema politico. A “Grande Retra”, atribuída ao legislador Licurgo, era uma constituição que combinava o limite do direito ao voto para a assembleia dos cidadãos, a “Apella”, a maior parte dos poderes executivos dos “Éforos”, a influência constitucional dos dois Reis e a autoridade conservativa da “Gerúsia”.
A assembleia dos cidadãos ou “Apella”, era constituída por todos os cidadãos com idade igual ou superior a 30 anos e era na “Apella” que se faziam as eleições e onde se