Arquitectura

A presente recensão refere-se ao capitulo 20 do livro de Arquitectura Moderna de Kenneth Frampton, que narra a época entre 1928 e 1946.
Neste capitulo o autor descreve a procura utópica do arquitecto Le Corbusier, em busca da cidade estruturada, dando importância à relação entre o homem e o objecto, criando espaços mais funcionalistas, económicos e ergonómicos. Descrevendo o estudo de Le Corbusier para a “Ville Radieuse”, a sua procura em estruturar a habitação na cidade da “civilização da era da máquina”.
Numa primeira abordagem Kenneth Frampton refere um texto de Le Corbusier (Vers une architecture, 1923), o arquitecto descreve a necessidade do ser humano em assegurar a casa “Abrigo” como necessidade básica, referindo a inquietação da sociedade com a revolução, a construção de uma nova cidade, deixando de parte as classes sociais e criando uma nova resposta para a habitação.
Cita a importância do concurso em 1927, a liga das Nações que procura os princípios para uma nova recriação da arquitectura, da estética e da engenharia, dando a Le Corbusier o ênfase à sua ideologia da cidade.
Refere a “Cité Mondiale” e o Salon d’Automme que em 1928 vêm ao encontro dessas utopias, onde já tinham sido abordadas anteriormente pelo artista Amédée Ozenfant e por Le Corbusier, juntos produziram as ideias purista lançadas no livro “Après le cubisme”. Alegam que a relação do homem com o objecto deve ser íntima, pois o seu resultado será funcional e ergonómico, onde Kenneth Frampton refere que quando se cria essa relação, “ergonómico da estética do Engenheiro” (pág. 215), deixa de ser arquitectura, pois esta deve abster-se dessa ligação para a sua criação.
Esta Utopia está relacionada com a industrialização, onde surgiu a necessidade de dar uma nova abordagem à construção. Os elementos passam a ser produzidos em série com uma justificação mais racionalista para a elaboração da “casa”.
O autor relata algumas ideias de Le Courbusier na sua jornada da procura da cidade