Arquietura e historia
Com base nos textos de Alan Colquhun (Três tipos de historicismo) e Peter Eisenman ( O fim do clássico: o fim do começo, o fim do fim) iremos fazer uma breve correlação entre Arquitetura e História, este dois textos permitem observar com clareza algumas particularidades entre o clássico e o moderno.
Colquhun discorre sobre os movimentos históricos e filosóficos que tiveram sua máxima expressão em finais do século XVIII. Naquela época rupturas sociais importantes aconteceram, remanescentes das mais importantes revoluções europeias que sacudiram as bases da sociedade daquela época. Era de se esperar que após tantas mudanças houvesse um certo asco por tudo o que era antigo, ou seja, o antigo naquela época representava uma volta ao passado, e esta volta trazia consigo lembranças de cadeias e dominações que já foram rompidas.
Neste clima de rupturas tudo o que representava o velho status quo era antiquado. Novas tendências deveriam surgir do novo modo de viver, isso implicava também na arquitetura, pois as novas construções deviam espelhar a cara dos novos tempos, rompendo de vez com as tradições herdadas do passado. Este passado tão em questão no século XVIII estava intimamente ligado com os antigos impérios e também ao absolutismo europeu, sistemas que por sua estrutura social e repressão eram muito poderosos e este poder era refletido muitas vezes pela megalomania de seus líderes em construções majestosas e requintadas.
No novo cenário político e cultural isso era inconcebível, a arquitetura deveria refletir isso demonstrando que sua nova tendência era refletir este novo e moderno mundo criando edificações mais funcionais e que rompessem completamente com a suntuosidade e ostentação do passado.
Em suma os movimentos históricos do fim do século XVIII propunham uma ruptura com toda a cultura e tradição do passado.
Já Eisenman em seu texto trata de enfatizar como esta ruptura se deu em termos estéticos.