aRON VERSUS dILTHEY
CURSO HISTÓRIA – MATUTINO
TEORIA I
VICO E A HISTÓRIA NOVA
CAMPINA GRANDE – JULHOI/2014
VICO E A HISTÓRIA NOVA
Página 289 – linhas 05 a 12
“ ... O seu interesse era pelas novas ciências humanas, que emergiam timidamente, dominadas pela ditadura da metafisica. A sua obra mais importante, Ciência Nova, .... foi de fato reconhecida apenas postumamente.”
Comentário:
A Ciência Nova contribui para que repensemos essa discussão bastante atual, uma vez que foi escrita em um período (início do século XVIII) de afirmação da ciência moderna como forma de conhecimento válido. Apesar de abordar a metodologia e a classificação das ciências, Vico nunca conseguiu atingir grande notoriedade com suas idéias, o que talvez tenha ocorrido pelo fato desse filósofo ir de encontro com uma das principais correntes do período: o racionalismo cartesiano. É justamente desse embate que surge a nova ciência proposta por Vico. Para este pensador, os sentimentos, a retórica e a própria história seriam produtos humanos fundamentais que não poderiam ser conhecidos pelo método matemático. historiadores alemães e franceses utilizavam os meios positivistas, com a intenção de ‘destrinchar’ os métodos “positivistas” da época.
Página 290 – linhas 28 a 38. ...”Para Descartes, a vida dos homens não poderia ser objeto de um conhecimento seguro.... o conhecimento histórico é inevitavelmente equivoco, inverossímil, lendário, mar de fábulas. “
Comentário:
Para Vico o critério e a regra do verdadeiro é saber fazê-lo, a “idéia clara e distinta” da mente não pode ser critério das verdades restantes, senão da própria mente. Visto que, a mente apenas se conhece e não cria, não criando desconhece o gênero ou a forma na qual se conhece. Sendo assim, a ciência humana nasce da abstração e por ela as ciências são menos certas conforme submergem na matéria corpórea. Vico faz alusão a Descartes e seus seguidores