O historicismo: aron versus dilthey. in: reis, josé carlos. a história. entre a filosofia e a ciência. são paulo: ática, 1996.
Introdução
No século XIX cai à filosofia tradicional da história para nascer à filosofia critica da história. Dilthey acredita que o único caminho aberto para a filosofia da história era a crítica Kantiana. Pois aço contrário da lógica hegeliana que se mostra na dialética da história, com a concepção de Razão que se mostra no tempo da história e no espaço da natureza.
Enquanto Kant coloca diante da história questões também postas diante da física para encontrar o caráter especifico do conhecimento histórico, Comte pretendia apenas aproximar as ciências humanas da física, modelo único e definitivo de ciência. A tentativa de cientificizar a história se mostra dentro do diálogo do conceito de ciência e em que medida o historiador se apropria deste discurso para a sua pesquisa historiográfica.
O projeto desta filosofia critica da história é prosseguir a obra Kantiana, que deixara de lado as ciências humanas. O questionamento aqui apresentado é sobre o problema da originalidade do conhecimento nas ciências humanas.
O projeto da filosofia critica da história é tornar o conhecimento histórico independente dos modelos de objetividade da física e afastando-o da filosofia especulativa. O questionamento aqui é sobre a objetividade do conhecimento histórico. Weber vai refletir sobre os limites da objetividade histórica e até onde ela vai ser independente da vontade do historiador.
A questão se mostra relevante na medida em que dentro do saber objetivo a história constrói uma abordagem estética que a legitime como verdade. Dilthey propõe o rompimento com o naturalismo e a autonomia das ciências humanas. Seus argumentos são: se não se pode conhecer o interior do que foi criado pela natureza então não se pode conhecer o interior da natureza humana do individuo, portanto a metodologia das ciências naturais não pode ser usada para o conhecimento