A psicologia em Clube da Luta
Os grupos de apoio funcionam pro narrador, até a chegada da Marla Singer. Marla Singer é uma infiltrada nos grupos de apoio, assim como ele, ela não tem doença nenhuma, mas ela vai mesmo assim, porque como ele, ela precisa daquilo pra conseguir viver em paz.
O problema é que a partir do momento em que Marla se infiltra nos grupos de apoio do narrador, eles param de funcionar pra ele, porque a Marla é um reflexo dele, mostrando pra ele que ele também é um mentiroso, infiltrado, que ele também não tem aquelas doenças. Com ela lá, ele não consegue mais fingir.
E é aí que ele conhece o Tyler. Tyler é um cara totalmente subversivo, com ideias niilistas e anarquistas, Tyler é como um Deus, um pai pro narrador. Tyler é tudo que ele queria ser, e não é. Ele tem espontaneidade, carisma, espírito de liderança, ele consegue drenar cada gota de vida, através da destruição. Tyler tem um pensamento muito niilista de que "É preciso destruir tudo, para então criar algo melhor".
Depois de uma explosão suspeita no apartamento do narrador, este vai morar com Tyler em uma casa que está literalmente caindo aos pedaços. O narrador agora não tem mais o conforto e a alienação que o conforto trazia à ele.