Armas do Brasil na Guerra do Paraguai
Em 1864 havia um temor generalizado junto ao governo Paraguaio de que o Império do Brasil e a República Argentina, países de extensão territorial maiores e dotados de mais recursos naturais, planejavam um sistemático desmantelamento de países menores, presentes na região chamada de Cone Sul. Pouco antes, em 1863, o Brasil havia interferido militarmente no vizinho Uruguai a fim de ajudar aquele país a depor seu presidente Atanasio Aguirre, do Partido Blanco, a fim de empossar o seu rival do Partido Colorado, Venancio Flores.
Desta forma, o presidente paraguaio Solano Lopes esperava contar com o apoio dos blancos uruguaios e dos caudilhos do norte da Argentina para levar a cabo um movimento contrário à atuação e interferência política do Brasil naquela região.
Em 11 de novembro de 1864 o Exército Paraguaio aprisionou o navio brasileiro Marquês de Olinda, que navegava em águas então paraguaias, embarcação onde se suspeitava que houvesse grande quantidade de material bélico. Porém, o navio transportava o então presidente da província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos.
Algum tempo depois, o Paraguai invade o Mato Grosso e declara guerra ao Brasil em 18 de março de 1865. O Império Brasileiro reage e forma, com o apoio da Argentina e dos colorados uruguaios, agora no poder, a chamada Tríplice Aliança, em 1º de maio de 1865.
O conflito durou mais de cinco anos, sendo que o Brasil enviou cerca de 150.000 soldados à luta, com cerca de 50 a 60