Guerra do Paraguai
Guerra do Paraguai
Situação do Paraguai antes da Guerra
O Paraguai alcançou sua independência em 1811, sendo que Francia foi seu primeiro presidente. Assim como seus sucessores, Carlos López e Solano López, seu governo foi marcado por forte autoritarismo, perseguição à burguesia local e aos inimigos políticos. Francia acreditava que o desenvolvimento econômico paraguaio se ligava diretamente a soberania nacional, ou seja, sem a presença da oligarquia deixada pela Coroa espanhola e de interferências internas dos países vizinhos. Entre suas principais medidas esta o fato de que a grande maioria do comércio exterior era realizado pelo Estado.
O autor, Chiavenato, busca demonstrar que a Inglaterra tinha receio que o exemplo de independência plena fornecido pelo Paraguai fosse seguido por outros países da região, dessa maneira a Inglaterra perderia mercados consumidores e automaticamente ganharia novos concorrentes.
Segundo Chiavenato, a Inglaterra seria a grande incentivadora da guerra, sendo representada pelos países que lhe eram aliados, ligados por empréstimos e interesses. Por essa lógica, Brasil, Argentina e Uruguai seriam apenas “representantes” do imperialismo inglês na América do Sul.
As principais críticas ao livro Genocídio Americano se remetem ao fato do autor excluir dos motivos básicos para a guerra, os problemas que envolviam somente os países que lutaram diretamente, como por exemplo, os problemas relacionados as questões de limites territoriais e a livre circulação pelos rios da região. De fato, no decorrer do livro o autor passa boa parte demonstrando a responsabilidade inglesa na guerra.
Um ponto que considero positivo é o relativismo buscado pelo autor, como por exemplo, em relação a figura de Solano López, presidente paraguaio durante a guerra.
A importância da Bacia do Plata
Desde os tempos da colônia a coroa portuguesa e a coroa espanhola reivindicam a Bacia do rio da Prata. A partir deste estratégico rio