Armadilhas para monitoramento de insetos
Jayara Dayany da Costa Silva
Orientador: Dr. Paulo Roberto Ramalho Silva
Com o crescente aumento da população humana existe a necessidade de que haja um incremento na produção agrícola, onde grandes áreas possam ser cultivadas possibilitando uma maior produção de alimentos. Todo esse crescimento, tanto de áreas agrícolas, como de diversidade de espécies cultiváveis trouxe ao ambiente uma série de alterações que vão desde o equilíbrio ambiental passando pela dinâmica de interações que ocorrem entre organismos. Como consequência natural dessas alterações tem-se o aumento nas populações de vários organismos, dentre estes, os insetos ganham destaque, pois suas populações chegam a níveis altíssimos tornando-os nocivos e considerados pragas pelo homem. Por outro lado, a simples presença de determinado inseto dentro de uma área não o qualifica como praga. O termo praga pode ser aplicado a um grupo de indivíduos que se associam a cultivos agrícolas causando prejuízos à produção. Para que se tenha conhecimento tanto das espécies como do tamanho da população dessas dentro de uma área é necessário que sejam feitos monitoramentos e a partir destes, pode-se obter informações para o manejo integrado de pragas, revelar os pontos fracos nos ciclos de desenvolvimento dos insetos e definir se há a necessidade ou não do controle e qual a época mais adequada. Uma das maneiras mais econômica e eficiente para a realização dos monitoramentos é a utilização de armadilhas. Uma armadilha pode ser definida como um processo mecânico, físico ou químico que captura um organismo. As armadilhas podem ser utilizadas para diversas finalidades, por exemplo, para realizar monitoramento de espécies, levantamentos populacionais, estudos ecológicos, estudos de biodiversidade e também controle de populações. Existe uma grande variedade de armadilhas e sua escolha dependerá de fatores como: objetivos da coleta, comportamento, biologia e hábitos