Aristóteles, Galileu e Newton - Força e Movimento
As relações entre força e movimento sempre foram objeto de estudo desde a antiguidade. O filósofo Aristóteles, por exemplo, analisando estas relações, acreditava que um corpo só poderia permanecer em movimento se existisse uma força atuando sobre ele. Se um Corpo estivesse em repouso e nenhuma força atuasse sobre ele, este corpo permaneceria em repouso. Quando uma força agisse sobre o corpo, ele se poria em movimento, mas, cessando a ação da força, o corpo voltaria ao repouso.
As afirmações de Aristóteles podem parecer corretas à primeira vista, pois, em nossa experiência diária, vemos que os objetos, de um modo geral, só se encontram em movimento quando estão sendo puxados ou empurrados. Um livro empurrado sobre uma mesa, por exemplo, para imediatamente quando se deixa de empurrá-lo.
Durante a idade média, o pensamento de Aristóteles foi harmonizado com a crença cristã e passou a receber o apoio da Igreja. Os problemas de sua física eram alvo de desenvolvimento teórico, mas sem nenhuma ruptura radical com suas ideias gerais.
Aristóteles, Galileu e Newton - Força e Movimento
O filósofo grego Aristóteles acreditava que um corpo só permanecia em movimento se actuasse sobre este alguma força, ou seja, se a força parasse, o corpo também parava, mas esta ideia só foi aceite até ao Renascimento. Nesta altura Galileu mostrou que tal teoria estava errada fazendo experiências com mais rigor e precisão. Galileu percebeu que ao empurrar um corpo existia a actuação de uma força contrária ao movimento designada por força de atrito. Assim, ele percebeu que mesmo se uma força que actuasse sobre o corpo, cessasse, se não houvesse força de atrito, este continuaria em movimento rectilíneo uniforme, ao contrário do que Aristóteles tinha afirmado. Com os seus estudos Galileu chegou à conclusão da existência da propriedade física da matéria, a inércia.
Segundo esta propriedade, um corpo se estiver em repouso tem tendência a ficar