Aristoteles e De Anima
Nasceu em 384 a.C em Estágira.
Foi aluno de Platão durante 19 anos e após a sua morte, Aristóteles rompeu com seus ensinamentos.
Aristóteles costumava dar suas aulas em caminhadas com seus discípulos e foi de onde surgiu o nome “escola peripatética”.
Seu pensamento desenvolveu-se sobretudo a partir de uma crítica tanto à filosofia dos pré-socráticos quanto à filosofia platônica.
Os textos de Aristóteles são textos esotéricos ou acromáticos, ou seja, são de caráter mais especializado e dirigido ao público interno da escola.
Eles tem uma leitura mais difícil e complicada.
A Metafísica de
Aristóteles
Aristóteles discordava de um dos pensamentos fundamentais da filosofia platônica: o dualismo.
Ele defendia a existência de um único mundo: este em que vivemos. O que está além de nossa experiência sensível não pode ser nada para nós.
Indivíduos são compostos por matéria (principio de individuação) e forma (maneira como a matéria se organiza). O conceito de metafísica em Aristóteles é extremamente complexo e não há uma definição única. O filósofo deu quatro definições para metafísica:
a ciência que indaga e reflete acerca dos princípios e primeiras causas; a ciência que indaga o ente enquanto aquilo que o constitui, enquanto o ser do ente; a ciência que investiga as substâncias; a ciência que investiga a substância supra-sensível, ou seja, que excede o que é percebido através da materialidade e da experiência sensível.
Para Aristóteles, existem quatro causas implicadas na existência de algo:
A causa material (aquilo do qual é feita alguma coisa, a argila, por exemplo);
A causa formal (a coisa em si, como um vaso de argila); A causa eficiente (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila);
A causa final (aquilo para o qual a coisa é feita, citese portar arranjos para enfeitar um ambiente).
Na Metafísica encontramos ainda 3 distinções
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