Arist Teles Arte
Aristóteles
Tradução de Paulo Costa Galvão
(NT: Os caracteres gregos foram transformados em alfabeto romano)
ÍNDICE
I Da poesia e da imitação segundo os meios, o objeto e o modo de imitação
II Diferentes espécies de poesia segundo os objetos imitados
III Diferentes espécies de poesia segundo a maneira de imitar
IV Origem da poesia. Seus diferentes gêneros.
V (Da comédia. Comparação entre a tragédia e a epopéia.)
VI (Da tragédia e de suas diferentes partes)
VII (Da extensão da ação)
VIII Unidade de ação
IX
X
XI (Elementos da ação complexa: peripécias, reconhecimentos, acontecimento patético ou catástrofe.)
XII (Divisões da tragédia)
XIII (Das qualidades da fábula em relação às personagens. Do desenlace)
XIV (Dos diversos modos de produzir o terror e a compaixão)
XV (Dos caracteres: devem ser bons, conformes, semelhantes, coerentes consigo mesmos)
XVI (Das quatro espécies de reconhecimento)
XVII (Conselhos aos poetas sobre a composição das tragédias)
XVIII (Nó, desenlace; tragédia e epopéia; o Coro)
XIX (Do pensamento e da elocução)
XX (Da elocução e de suas partes)
XXI (Das formas dos nomes; das figuras)
XXII (Das qualidades da elocução)
XXIII (Da unidade de ação na composição épica)
XXIV (Das partes da epopéia; méritos de Homero)
XXV (Como se deve apresentar o que é falso)
XXVI (Algumas respostas às críticas feitas à poesia)
XXVII (Superioridade da tragédia sobre a epopéia)
NOTAS
CAPÍTULO I
Da poesia e da imitação segundo os meios, o objeto e o modo de imitação
Nosso propósito é abordar a produção poética em si mesma e em seus diversos gêneros, dizer qual a função de cada um deles, e como se deve construir a fábula visando a conquista do belo poético; qual o número e natureza de suas (da fábula) diversas partes, e também abordar os demais assuntos relativos a esta produção. Seguindo a ordem natural, começaremos pelos pontos mais importantes.
2. A epopéia e a poesia trágica, assim como a comédia, a poesia ditirâmbica, a maior parte da aulética e